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Não podemos desvincular nosso conceito de armário cápsula do slow fashion.

 

A obsessão em reduzir custos, crescer exponencialmente, diverge das empresas que compreendem ser necessário pagar mais, para agredir menos nosso meio ambiente e as pessoas. Entendemos que, para uma existência nobre e sustentável, é inquestionável que nossas ambições estejam vinculadas a uma mudança comportamental, contrariando os preceitos perversos do fast fashion.

 

Para uma empresa isso poderia ser um problema. Para nós, é uma oportunidade de fazer diferente. Entendemos consumo consciente pautado em três pilares: meio ambiente, relações justas de trabalho e compras desnecessárias.

Apresentamos como nosso maior inimigo – o famigerado fast fashion. A grande maioria da população desconhece os impactos reais desse ciclo mundial de produção, não percebe quando adquire um produto de referencia duvidosa.

 

Réplicas e falsificações são o que há de mais perverso nessa cadeia produtiva. Certamente, o meio ambiente será a menor preocupação e o mais agredido.

 

Grandes marcas também são divulgadas por problemas em sua produção, referentes a consumo de água e acumulação de dejetos.

 

Empresas que estão atentas à preservação do meio ambiente têm buscado soluções através de insumos e produtos certificados, de relevância nacional e mundial. Atualmente, nossos insumos possuem a certificação BCI – Better Cotton Iniciative: uma organização global, sem fins lucrativos cuja finalidade é avaliar o processo produtivo do algodão, notadamente para as práticas do uso eficiente da água, a saúde do solo, a qualidade da fibra e as relações de trabalho.

 

A nível nacional, contamos com a Abrapa: Movimento “Sou Algodão“.

 

Consequentemente, pelo baixo custo para o consumidor, as peças fast fashion serão identificadas por uma produção fora dos mínimos padrões de certificação. Visam o lucro, acima de tudo.

 

Valeria a pena ressaltar também a media de utilização das peças fast fashion, menos de 5 vezes e geram 400% de emissões de carbono. A media de utilização das peças slow fashion, são aproximadamente de CINQUENTA VEZES
(Forbes).

A indústria da moda no Brasil geraria 1755 mil toneladas de resíduos têxteis por ano. Impossível fechar os olhos para essa realidade. E aí, vamos fingir que nada está acontecendo?

Acima de tudo, chama nossa atenção, a partir de divulgação em noticiários, que no ano de 2020, próximo de 200 mulheres foram resgatadas de oficinas em São Paulo, exercendo trabalho escravo – provavelmente uma fração da realidade. Haveria grande concentração de imigrantes e refugiados, principalmente latino-americanos, nessa etapa de produção. Nem todas dessas denúncias são veiculadas pela imprensa e raramente aparecem nos noticiários. Como consequência, dificilmente vamos tomar conhecimento dos produtos que estamos consumindo.

 

Se você chegou até aqui, provavelmente não considera tudo isso uma balela. Como resultado, tomará consciência dessa realidade da indústria da moda, a ponto de querer mudar algo dessa cadeia perversa. O fast fashion promove relações perversas de trabalho e transforma trabalhadores em escravos. Não é um exagero, é real.

 

Nossa inspiração para tentar mudar e conscientizar os consumidores, foi o Documentário The True Cost, que desnuda a indústria da moda. O preço se tornou cada vez mais relevante e, para conseguir manter ou aumentar a rentabilidade, alguém em algum lugar estará trabalhando muito e recebendo muito pouco…

 

Insumos, com garantia de procedência, serviços que estejam na direção oposta ao fast fashion, fazem parte do nosso pilar para um consumo consciente .

 

Seria possível um cidadão desconhecer os impactos dessa cadeia produtiva perversa do fast fashion? Com certeza, sim – mas não pode ser uma desculpa.

 

O marketing envolvido é gigantesco. Mesmo que desconheça os impactos causados no meio ambiente ou nas relações de trabalho, nada justifica um consumo desenfreado.

 

Provavelmente, o gasto exagerado com o vestuário seria um comportamento inteligente? Definitivamente, não. Somos enganados por anúncios padronizados, com técnicas de vendas criadas e testadas para um aumento progressivo de vendas: compras por impulso baseadas em gatilhos mentais ou mesmo vendedores treinados para vender a qualquer custo.

 

Tudo isso faz com que a compra, na maioria dos casos, seja frustrada em algum momento.

 

Em nosso conceito cápsula, esse modelo de atração do cliente estaria fora de cogitação. Nossa proposta maior será mudar o mindset atual do consumismo para um processo mais harmônico, sem a loucura do consumo desenfreado.

 

Quem não quer estar “na moda”, bem vestido, chique e a um custo acessível?

 

Certamente, seria o cenário ideal – SERIA. O slow fashion poderá ser uma solução: estar “na moda “ bem vestido, muito chique e por um custo de valor mais justo… essa cadeia tem muito valor.

 

Nosso sonho sempre foi criar um negócio que gerasse lucro e, ao mesmo tempo, fosse uma contribuição para a transformação das pessoas.

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